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8.11.11

Chico Buarque 2011

Depois que li a Rolling Stones desse mês, em que o Chico aparece na capa, sabia que, independente do que fosse o show, não teria como não amar.
Foi uma entrevista tão linda, que me fez admirar ainda mais (não achava que isso fosse possível) o artista e a pessoa Chico Buarque.

Quando entrei no palácio, fiquei lembrando do show do Toquinho, e o tanto que ele me tocou. Era isso que estava prestes a presenciar de novo.
Sem dúvidas… só de olhar pro lado e ver o olho brilhando do meu pai e a empolgação da minha mãe, o dever deste show já tinha sido cumprido.
É impressionante o que a música faz… a capacidade de unir pessoas, unir gerações, gerar emoções das mais diversas.

Sim, eu criei muitas expectativas para o show.
Foram correspondidas? Talvez uns 80% (o que não tira o mérito do show).
O set list inicial foram de músicas mais desconhecidas… confesso que não me deram a animação que eu estava esperando.
Mas sim, músicos, instrumentos, qualidade, acústica e, claro, o Chico, estavam lá para que esse show fizesse jus a fama que tanto tem.





"Não se afobe, não
Que nada é pra já..."


ps.: sem querer ser chata, mas já sendo…
seria realmente muito válido se ele um dia tentasse fazer um show mais acessível, num lugar bom sim mas, maior. Não me lembro de ter ido em um show tão elitista na minha vida como esse.
Tietagem é uma coisa que realmente me dá muita vergonha alheia. Principalmente quando invadem o palco para darem um abraço e um beijo forçado no artista. E aqueles diversos gritos histéricos? Sim, se você tem duvida, eles atrapalham o show.

Agora é esperar que o show do Sonic Youth seja uma merda. Quem sabe assim eu não me surpreendo?!
 

7.11.11

Planeta Terra 2011

Começo parabenizando novamente o festival.
Organização praticamente impecável, fluxo, banheiros, filas, etc (a única grande dificuldade foi ir embora do festival).
E esse ano teve um "plus" a mais (comparado ao ano passado): line up super coeso, seguindo um estilo similar, que agradava a todos, mesmo os que foram somente para ver um show.
Continua sendo o melhor festival que já participei!


Tive novamente um porém com o line up desse ano. Queria ver desde a primeira banda.
No total foram aproximadamente 12 horas de shows, e não dei conta de ver o último.
Um batido super pesado, mas que valeu a pena com certeza!


Segue breves comentários (e bastante pessoais) de cada show:


Criolo
Só conhecia a boa crítica, por isso a curiosidade de vê-los ao vivo. Ótimo show, ótimo som. Não é exatamente meu estilo, mas respeito muito o que eles fazem e como eles fazem. Ponto positivo pela boa colocação de um dos integrantes da banda a respeito do festival não possuir área VIP na frente do palco e ter uma organização muito boa.


Nação Zumbi
Sou um pouco (para não falar bastante) suspeita, mas, a primeira constatação que tirei foi que preciso ver um show deles pelo menos uma vez ao ano.
É um show que alimenta a alma, libera as energias ruíns. Show mais empolgante do festival para mim (muito também pela energia que eu ainda tinha no começo). Som fazendo jus a batida forte, marca registrada da banda. Um super show!


White Lies
Não conhecia. Na primeira música deu para perceber que os caras vinham da Inglaterra.
Me lembrou um pouco Keane, com uma pitadinha bem pequena de Interpol.
Gostei bastante. Som limpo.


Toro y Moi
Fui lá correndo ver de qual era desse show.
Som baixo, péssimo. Uma das poucas decepções da noite.
Mas falo só do começo, devido aos erros relacionados ao som e e minha empolgação com o show a seguir no outro palco, não fiquei nem para conferir a segunda música.


Broken Social Scene
Minha grande expectativa da noite!
Vou falar primeiro das coisas boas: super show, começou mais parado mas no final fez jus ao número de integrantes do projeto e no palco. No começo, o som também não estava muito bom, mas, trocando de lugar, foi resolvido o problema (chegamos a conclusão que o som é bem melhor do lado direito olhando para o palco).
Agora, falando de expectativas pessoais, achei realmente muito decepcionante o próprio Terra ter divulgado que a Emily Haines do Metric (e que também já participou desse projeto) faria uma participação especial no show. Expectativas estragam qualquer show, por melhor que ele seja. Foda.


Goldfrapp
Que voz mais linda! Não achava que fosse assim ao vivo… uma boa surpresa. Ótima presença de palco também.


Beady Eye
A preguiça com as confusões dos irmãos Gallegher me fez pensar um pouquinho se valeria a pena pelo menos dar uma passada nesse show. Mas poxa, Oasis é uma banda que marcou a história né?! E eles estavam lá do lado.
Nas primeiras 3 músicas achei o show bonzinho (no quesito músicas, o som estava ótimo), mas depois… bem chatinho esse novo CD, não me convenceu de jeito nenhum. Sem contar o Liam com aquela cara de louco, tinha horas que achava que ele ia bater no câmera.
Agora, uma super dúvida. Será que os fãs do Oasis contribuíram também para esgotar esses ingressos tão rapidamente?


The Strokes
Não tem como negar que foi o grande show da noite!
Não imaginava isso mas, realmente, a maioria absoluta do público estava lá para ver essa banda, e com certeza, ele foi o responsável por ter esgotado pelo menos 80% dos ingressos. Todo mundo dançava, cantava junto. Uma animação só.
E a banda não deixou a desejar. Hits, músicas do último CD, set list muito bem elaborado e que estava dentro das expectativas.
O único defeito, e nem é no quesito musical, foi que o Julian precisa arrumar um "personal stilyst" com melhor gosto (restart misturado com caminhoneiro não rola né?! Ainda mais fazendo um show foda desses… rs).


Que pena que não tive forças para pelo menos dar uma espiadinha no Groove Armada…. mas realmente não se pode ter tudo nessa vida!!!


Que a energia esteja comigo no SWU, o batido vai ser ainda mais pesado!


Mas ainda vou ver um show quietinha no teatro nesse meio tempo.
Acho que vou ficar meio sem palavras depois mas, se consegui formular alguma, volto a escrever aqui! :)

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