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7.11.11

Planeta Terra 2011

Começo parabenizando novamente o festival.
Organização praticamente impecável, fluxo, banheiros, filas, etc (a única grande dificuldade foi ir embora do festival).
E esse ano teve um "plus" a mais (comparado ao ano passado): line up super coeso, seguindo um estilo similar, que agradava a todos, mesmo os que foram somente para ver um show.
Continua sendo o melhor festival que já participei!


Tive novamente um porém com o line up desse ano. Queria ver desde a primeira banda.
No total foram aproximadamente 12 horas de shows, e não dei conta de ver o último.
Um batido super pesado, mas que valeu a pena com certeza!


Segue breves comentários (e bastante pessoais) de cada show:


Criolo
Só conhecia a boa crítica, por isso a curiosidade de vê-los ao vivo. Ótimo show, ótimo som. Não é exatamente meu estilo, mas respeito muito o que eles fazem e como eles fazem. Ponto positivo pela boa colocação de um dos integrantes da banda a respeito do festival não possuir área VIP na frente do palco e ter uma organização muito boa.


Nação Zumbi
Sou um pouco (para não falar bastante) suspeita, mas, a primeira constatação que tirei foi que preciso ver um show deles pelo menos uma vez ao ano.
É um show que alimenta a alma, libera as energias ruíns. Show mais empolgante do festival para mim (muito também pela energia que eu ainda tinha no começo). Som fazendo jus a batida forte, marca registrada da banda. Um super show!


White Lies
Não conhecia. Na primeira música deu para perceber que os caras vinham da Inglaterra.
Me lembrou um pouco Keane, com uma pitadinha bem pequena de Interpol.
Gostei bastante. Som limpo.


Toro y Moi
Fui lá correndo ver de qual era desse show.
Som baixo, péssimo. Uma das poucas decepções da noite.
Mas falo só do começo, devido aos erros relacionados ao som e e minha empolgação com o show a seguir no outro palco, não fiquei nem para conferir a segunda música.


Broken Social Scene
Minha grande expectativa da noite!
Vou falar primeiro das coisas boas: super show, começou mais parado mas no final fez jus ao número de integrantes do projeto e no palco. No começo, o som também não estava muito bom, mas, trocando de lugar, foi resolvido o problema (chegamos a conclusão que o som é bem melhor do lado direito olhando para o palco).
Agora, falando de expectativas pessoais, achei realmente muito decepcionante o próprio Terra ter divulgado que a Emily Haines do Metric (e que também já participou desse projeto) faria uma participação especial no show. Expectativas estragam qualquer show, por melhor que ele seja. Foda.


Goldfrapp
Que voz mais linda! Não achava que fosse assim ao vivo… uma boa surpresa. Ótima presença de palco também.


Beady Eye
A preguiça com as confusões dos irmãos Gallegher me fez pensar um pouquinho se valeria a pena pelo menos dar uma passada nesse show. Mas poxa, Oasis é uma banda que marcou a história né?! E eles estavam lá do lado.
Nas primeiras 3 músicas achei o show bonzinho (no quesito músicas, o som estava ótimo), mas depois… bem chatinho esse novo CD, não me convenceu de jeito nenhum. Sem contar o Liam com aquela cara de louco, tinha horas que achava que ele ia bater no câmera.
Agora, uma super dúvida. Será que os fãs do Oasis contribuíram também para esgotar esses ingressos tão rapidamente?


The Strokes
Não tem como negar que foi o grande show da noite!
Não imaginava isso mas, realmente, a maioria absoluta do público estava lá para ver essa banda, e com certeza, ele foi o responsável por ter esgotado pelo menos 80% dos ingressos. Todo mundo dançava, cantava junto. Uma animação só.
E a banda não deixou a desejar. Hits, músicas do último CD, set list muito bem elaborado e que estava dentro das expectativas.
O único defeito, e nem é no quesito musical, foi que o Julian precisa arrumar um "personal stilyst" com melhor gosto (restart misturado com caminhoneiro não rola né?! Ainda mais fazendo um show foda desses… rs).


Que pena que não tive forças para pelo menos dar uma espiadinha no Groove Armada…. mas realmente não se pode ter tudo nessa vida!!!


Que a energia esteja comigo no SWU, o batido vai ser ainda mais pesado!


Mas ainda vou ver um show quietinha no teatro nesse meio tempo.
Acho que vou ficar meio sem palavras depois mas, se consegui formular alguma, volto a escrever aqui! :)

23.11.10

Planeta Terra 2010

Depois da overdose de bons shows de 2010, vamos as impressões do último grande festival do ano!

O festival em si continua imbátivel no quesito organização, coerência, público, pontualidade e diversão. Tudo funciona perfeitamente e as filas são quase inexistentes. Sim, apesar de algumas decepções, ele continua sendo o festival do coração!

Falando então da minha impressão de cada show do festival...
ele começou super bem com as bandas brasileiras Mombojó e Hurtmold arrasando. Como dito anteriormente, o show dos pernambucanos do Mombojó sempre me relembra o tanto que a banda é boa e merece estar de volta nos mais tocados do meu itunes.
Hurtmold, com seus milhares de instrumentos de percussão, continua fazendo um show de dá gosto de ver. O talento dos caras é indiscutível.

Depois de me aventurar numa montanha russa, fui assistir um pouquinho do show do Holger. Um som divertido, e a banda se divertia ainda mais no palco, contagiando consequentemente o público (salvo as piadinhas sem graça do cantor. Mas já que estamos falando de música... rs). Depois quero ouvir melhor para ver se realmente vale a pena.

Começam as atrações internacionais com Of Montreal. Show muito bom, animado e bem teatral. Como já fui preparada, esse último quesito, que normalmente me incomoda, não me incomodou dessa vez. Me deu foram muitas saudades do show do Flaming Lips de 2005...

Depois corri pro outro palco pra ver um pouquinho de Yeasayer. Pelo que eu tinha ouvido anteriormente achei melhor que o show em si. Mas também foi tão rápido que seria injusto fazer maiores comentários.

Fui correndo ver o resto do show do Mika, e confesso, show muito bom pela proposta do cara! As pessoas se jogando, som, cenário, tudo ótimo. E sim, me diverti bastante!!! Festival é isso, tentar aproveitar o máximo das diversidades e dar uma volta quando isso não é possível! rs
E essa foi a hora crítica do festival. Foi tão dificil chegar no lugar marcado que tomei a decisão de perder o show do Passion Pit, Hot Chip e Empire of the Sun. Triste mas não se pode ver tudo... principalmente quando o cansaço vai chegando... rs

Começa então um dos shows mais esperados por mim da noite: Phoenix. E lá vem a primeira decepção... primeiro show com som ruim, abafado, faltando som de alguns instrumentos. Na verdade, não sei falar exatamente qual foi o problema. mas o som não estava bom, pelo menos não no lugar onde eu tava. Tirando isso, a banda super animada, o Thomas Mars fazendo Stage diving no meio da música 1901 e parando bem pertinho da gente foi fantástico. Nunca tinha visto nada parecido até hoje em nenhum show.

E, sim, foi também decepcionante o não aparecimento do Daft Punk. Ia ser doido demais...

Coragem Thomas! Muita coragem... haja desapego com o seu corpo. rs

Depois veio o show do Pavement. Arrisco falar que foi o melhor show da noite. E olha que acho Pavement bom, mas nada demais como muitos acham. Só que ver os fãs quase morrendo de emoção, ultra empolgados, som e banda ótimas, não teve preço realmente. Mudou totalmente meu conceito da banda.

Finalizando com a maior decepção da noite...
começo falando que tem bandas que realmente deveriam acabar ao invés de virar chacota. E Smashing Pumpkins é definitivamente uma delas. Tirando o Billy Corgan, a banda parecia um tanto de robôs, nada entrosados. O set decepcionante, pouquíssimas músicas conhecidas, muitas das que eram, o Billy resolveu fazer uma melodia diferente/brincar com elas. Sem contar as coisas desnecessárias como tocar com o dente, solos de bateria sem nexo... enfim, quem foi pra ver o Billy Corgan e seu cover mal feito gostou, eu que fui pra ver o Smashing Pumpkins detestei.


Li também esse comentário do Juliano Augusto no http://geeente.com.br/?p=1340, e concordo bastante com a última parte:
"E o festival terminou com uma extensa piada que começou quando o Pavement tocou Range Life, que tem uma das estrofes críticas mais abertas a outra banda, no caso o Smashing Pumpkins. Passou por uma extensa gargalhada, de quem conhece a treta Pavement x Smashing Pumpkins, quando Malkmus ironicamente disse para a platéia aguardar pelo show do Smashing Pumpkins. E a piada infelizmente terminou mal, Billy Corgan entrou com uma camisa preta escrito “Nature” (Nature Kid, ri sozinho) para fazer um show aquém de qualquer expectativa, por mínima que já fosse. Tocando mal e fazendo muita pose e muito bico, parecia que nenhum dos 4, Billy e seus novos comparsas, queriam estar ali. Poucos hits, executados com má vontade e solos entediantes coroaram o show do Pavement como o muito melhor que os Smashing Pumpkins."

Finalizando... sei que se algum próximo ano tiver um line up de shows e festivais perto do que foi o de 2010, serei uma pessoa extremamente feliz!!!

25.10.10

Área Vip x povo

Levantando mais uma polêmica no blog: área VIP x povo
Um assunto que já venho debatendo há bastante tempo e fico muito feliz que depois do SWU e shows do Rage na América Latina ele veio a tona.
Repetindo os comentários do Lúcio Ribeiro (http://colunistas.ig.com.br/lucioribeiro/2010/10/25/o-povo-vs-area-vip/): ok então se patrocinadores e o diabo a quatro exigem uma área especial... mas precisa ser na frente do palco? Desmotiva, segrega, desanima... e uma coisa que era pra ser bastante democrática: a música. Festivais servem para congregar, e a qualidade de visão e som deve ser oferecida a todos sem distinção.
Quem gosta muito de música e vai para realmente prestar atenção no show sabe muito bem do que eu estou falando. Que aumente o preço em R$10,00 de todo mundo então. Fã que é fã nunca iria se importar com isso!
Precisa chegar a esse ponto pra ter uma discussão decente sobre o assunto!?

Bom, vamos ver as cenas do próximo capítulo e, como não canso de falar, salve salve o Planeta Terra!


via @lililessa

13.10.10

Panorama geral do SWU

Bom, falando um pouco de um dos itens do blog (música) segue abaixo um breve resumo do que assisti no SWU:

Mutantes - show mais freak de todos os tempos. Tive que arrumar alguma coisa pra fazer no meio porque não tava aguentando assistir.
Los Hermanos - melhor acabar de vez do que fazer show meia boca, mal ensaiado e com o mesmo set de 4 anos atrás, ainda mais pra abrir pra Mars Volta e RATM.
The Mars Volta -  tecnicamente falando, melhor show do festival. ponto.
Rage Against the Machine - os caras não são lenda a toa, show foda, mas os problemas técnicos desanimaram um pouco e encurtaram o set list. Por ser a primeira vez na América latina, esperava mais que uma hora de show. O ponto alto vai para tentativa de invasão da área vip, pena que a repercussão e discussão sobre isso foi pouca durante o show. Copiando a sábia opinão do Rodrigo Levino (http://veja.abril.com.br/blog/veja-acompanha/festival-swu-2010/um-balanco-do-swu/): "O SWU prestaria um grande serviço ao público e empresas de shows de na segunda edição abolisse de vez a separação. Festival é congregação. A qualidade deve ser oferecida sem distinção de valor do ingresso. "

Regina Spektor - uma fofa, voz maravilhosa e performance emocionante. É muito visível que ela canta com a alma, mas seria bem melhor se o show fosse no palácio das artes ou num lugar mais intimista. De qualquer forma, só de ouvir Samson valeu o show.
Joss Stone - eu particularmente não gosto, não vi o show todo. Mas, pela proposta, foi um show bom.
Dave Matthews Band - valeu para ver o baterista tocar mas, ainda acho que, no festival, os únicos que tem moral de tocar música de 15 minutos sem ser cansativo é Mars Volta.
KIngs of Lion - não adianta nada trazer equipamento próprio, o som ser limpo e tudo lindo (principalmente o baixista rs) e o som ficar baixo e ter uma performance super desanimada. 


Yo la tengo - valeu o esforço para chegar a tempo de ver um dos maiores ícones da música indie. Mas, infelizmente, não foi a grande surpresa como eu previa. Muito pelo fato do show ter sido de dia e muito cedo, do público ser nada a ver e estar totalmente desinteressado (fans de Avenged Sevenfold e metaleiros), ter sido totalmente deslocado e espremido dos dois próximos e o som não estar bom e alto como os outros. Me decepcionou porque pela história e importância da banda eles mereciam uma recepção muito mais calorosa. Seria perfeito se eles abrissem o show do Pixies por exemplo.
Cavalera Conspiracy - não é minha onda mais, mas o público tava animadíssimo e a banda também.
Avenged Sevenfold - não conhecia, mas banda que usa no cenário alguma simulação de fogo não tem nem um pouco de moral comigo (rs). Mas, tirando isso, achei uma mistura de Guns, Skid Row, Metallica muito ruim.
Incubus - show foda, som muito bom, set super adequado e o Brandon lindo e simpático como sempre. Achei que ia ser menos empolgante porque era a terceira vez que via, engano meu.
Queens of Stone Age - tive a certeza de que era realmente um show digno de ser um dos que mais esperava ver na vida. Para mim, o mais emocionante de todos do evento. Sem palavras para descrever como é ouvir Long Slow Goodbye ao vivo. Set e som impecáveis e muita simpatia, inesperada por sinal, do Josh Homme.
Pixies - pena que a voz e energia estavam acabando. Mas show lindo e bem divertido, tá no top 5.
Linkin Park - vi o suficiente pra detestar e não aguentar esperar uma hora e meia para ouvir Tiesto que queria conhecer.

O top de melhores shows para mim foram:
1.The Mars Volta
2.Queens of the Stone Age
3.Incubus
4.Pixies
5.Rage Against the Machine
6.Regina Spektor
7.Yo la tengo

8.Kings of Leon

Sobre o festival em si...
até que saiu melhor que as expectativas. Ainda acho que as bandas poderiam ser  agrupadas de uma forma melhor e que tinha coisas nada a ver com a proposta inicial e principal do festival, e isso ficou muito claro durante o evento. Fica a dica para próxima edição. Mas confesso que realmente o pop que leva gente, gente nada a ver por sinal, mas é o que lota. Tanto que o segundo dia foi o mais insuportável e, em compensação, o mais desanimado.
Duas falhas graves no som aconteceram nos dois shows mais importantes, RATM e QOTSA, e isso é inadmissível.
A espera em filas foi enorme, era de se imaginar mas ultrapassou o limite, pelo menos uma hora e meia por dia. Perdi duas músicas da Regina Spektor e quase o Yo la tengo por conta disso.
O ponto positivo fica para a pontualidade de quase todos os shows e a forma inteligente de distribuição dos dois palcos principais.

Pena que com essa maratona de shows e 8 horas dirigindo não me sobraram energias para aproveitar adequadamente o show do Echo and the Bunnyman aqui em BH, que foi também muito bom, mas que teve pouco público (e BH mais uma vez decepcionando!).

Segue abaixo dois vídeos do que foi mais emocionante para mim no festival:






Algumas bandas que amaria ver no próximo festival: Foo Fighters, Blur, Broken Social Scene, Death Cab for Cutie, Mogway, A Perfect Circle, Rilo Kiley, Strokes, Yeah Yeah Yeahs, Lily Allen, Weezer e Metric. #ficaadica

30.5.10

Redescobrindo Mombojó

Mombojó esteve fácil entre as minhas 5 bandas nacionais favoritas…
mas, por um tempo, ela foi deixada de molho pelos meus ouvidos.
Acho que tem muito a ver com as reviravoltas da banda…. as mudanças… as incertezas.
Ontem tive o prazer de redescobrir Mombojó.
E superou minhas expectativas.
Me deparei com um som mais pesado, uma banda diferente.
Mas com a mesma voz suave, letras singelas e misturas de ritmo de sempre.
Confesso que senti falta de integrantes… de instrumentos. Mas posso afirmar que ela continua no top da minha lista…
Espero não ficar mais tanto tempo sem ver um show deles novamente!

4.3.10

Flaming Night

O objetivo principal de ir no Planeta Terra ano passado era ver Sonic Youth (e, tenho que confessar, super valeu a pena. Das três vezes que vi eles tocando, essa foi a melhor!). Mas, a grande surpresa da noite, foi uma banda que nunca tinha ouvido antes: Copacabana Club:


(Vocês já devem ter ouvido eles. Essa música era uma propaganda da Sony...)

Foi uma pena que vi só o final por conta dos shows simultâneos. Mas essa é a graça de ir em festivais grandes, sempre aparece algo que você não conhece e é interessante.

Esse fim de semana eles estão aqui em BH, junto com Fusile (que gosto muito), Black Drawing Chalks (banda que não ouvi ainda, mas falam super bem e estou achando que pode ser novamente a boa surpresa da noite) e Firebug (que não tenho a mínima idéia do que se trata. rs).

Pra quem gosta de rock, eletrônico, dançar… essas bandas (que conheço) misturam vitoriosamente isso e é uma ótima dica pro fim de semana!


A, e pra falar um pouquinho de design também....
Esses cartazes ficaram bonitões! :)

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