Logicamente, por se tratar do dia a dia de uma agência de publicidade, pude me sentir bem próxima da série, delirando a cada capítulo com as fabulosas campanhas e ideias criativas apresentadas nela.
Além dessa proximidade, é uma série muito real. Mostra o dia dos personagens no ambiente de trabalho e também em seu lar. Retrata "a vida como ela é" (ou melhor, como é/era - a série se passa nos anos 60) cheia de tristezas, decepções, traições, impulsividades, cinismos, competitividade, relações superficiais e, em menor quantidade mas também presente, amor.
A ênfase é no estado inconstante dos personagens, onde a felicidade parece estar sempre a beira de um colapso. Isso é retratado de forma bem legal na abertura da série.
No começo, fiquei um pouco chocada por serem abordados aspectos tão "humanos".
Mas fazer o que… é isso ai!
Destaque também para as "sacadas" fenomenais (nunca vou me esquecer do telefonema da Sally para o seu amigo contando que Manhattan era "dirty", depois de presenciar uma cena chocante. Por sinal, amo a Sally!) e as referências musicais/artísticas (Beatles, Rolling Stones, Bob Dylan) magníficas.
Porém, na maioria das vezes que assisto Mad Men, agradeço imensamente por não viver naquele período. Por não feder cigarro o tempo todo e por não acabar sendo a "dona de casa traída e infeliz".
Mas tem uma coisa que morro de inveja:
não usar no dia a dia aqueles vestidos rodados maravilhosos!!!
E a beleza dos figurinos não se resume somente aos vestidos rodados. As saias, blusas, bijouterias, acessórios, tecidos e estampas são lindas também. Quem é responsável por esse trabalho é a estilista Janie Bryant, autora do livro "The Style File":
"Eu tento ser o mais precisa possível. Mas como figurinista, é o meu trabalho para contar uma história sobre todos esses personagens através de seus figurinos, de modo a estar representando cada um de forma diferente."
E, realmente, a roupa dos personagens diz bastante sobre eles:
Betty Draper, a clássica dona de casa da década de 60: belíssima, elegante e sempre impecável.
Joan Harris, a secretária sensual, que usa vestidos ou blusas com fartos decotes.
Peggy Olsen, seu figurino vai desenvolvendo juntamente com o seu crescimento profissional, se tornando cada vez mais bem arrumada e "na moda".
"Eu tento ser o mais precisa possível. Mas como figurinista, é o meu trabalho para contar uma história sobre todos esses personagens através de seus figurinos, de modo a estar representando cada um de forma diferente."
E, realmente, a roupa dos personagens diz bastante sobre eles:
Betty Draper, a clássica dona de casa da década de 60: belíssima, elegante e sempre impecável.
Joan Harris, a secretária sensual, que usa vestidos ou blusas com fartos decotes.
Peggy Olsen, seu figurino vai desenvolvendo juntamente com o seu crescimento profissional, se tornando cada vez mais bem arrumada e "na moda".
Desde que me dei conta disso da minha "inveja" pelos vestidos da série, comecei a coletar fotos desses lindos modelitos para um futuro post.
Foi um trabalho árduo. Não é fácil achar fotos dos meus figurinos prediletos.
Então tem muita coisa tremida, em baixa resolução e faltando também.
Mas a seleção, como não poderia deixar de ser, é enorme.
(Destaque para a (ex)linda Betty. Campeã com honras dos vestidos espetaculares!)
Bom, o post demorou mas está ai!
Aos que ficaram curiosos, espero que tenham gostado! ;)
Um desabafo que pode ser spoiler:
Rory, a moça mais singela de todos os tempos, e Peter, o moço mais escroto de todos os tempos??? Sério mesmo? Que tristeza! Mandou mal AMC. :(
Rory, a moça mais singela de todos os tempos, e Peter, o moço mais escroto de todos os tempos??? Sério mesmo? Que tristeza! Mandou mal AMC. :(
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